terça-feira, 9 de junho de 2015

BBC Natural World 2008 Cork, Forest In A Bottle

Pecados Pagãos!? - Velas, Velinhas e muita Parafina





Ok!!! Vamos pôr a coisa nestes termos, toda a gente gosta de usar velas, nem que seja só num momento ou outro, e velas baratas dão imenso jeito. Tudo isso rima com parafina que é um derivado do petrólio o que não combina com ecologia. Vai daí eu que sou forreta e já me tentava conter com as velas descobri uma receita simples que apesar de não ser 100% eco já é alguma coisa.

Receita:
meio litro de óleo usado
25g de restos de vela (penso que ficará melhor se levar mais)
linha de algodão grossa
essência (opcional)

Aquecer o óleo até que os restos de vela derretam, verter a mistura em latas (salsicha, atum, patê), já com a linha lá dentro e deixar solidificar.

Resultou em 2 velas cremosas que duram e duram, mas ainda  com algum cheiro a óleo pelo que decidi guardá-las para usar no exterior. O cheiro do óleo, deve desaparecer devido à estearina presente nos restos de vela, por isso para a próxima vou juntar mais restos de vela.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Do We Really Need the Moon? - BBC Documentary 2011

Para mim, ver este documentário é quase como ler um texto sagrado e como Elisabet Sahtouris postula, certamente que nenhum mal virá ao mundo se uma religião venerar o nosso planeta.


terça-feira, 2 de abril de 2013

Depois de um longo silêncio

 

Isto ainda não acabou, este blog não está morto. Estou simplesmente num processo de aprendizagem interna. Na vida é sempre assim, "quando um burro fala, o outro baixa as orelhas" e eu estou de orelhas baixas a aprender. Tem sido terrivel, toda a maturidade que julgava ter parece ter desaparecido e de repente sou de novo adolescente. Grito, choro, esperneio e contradigo-me. Para o blog até tenho ideias mas não consigo escrever sobre isso. Primeiro preciso de estar em harmonia com o meu novo ser. 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Meditação - Energias de Imbolc

 
 

    O objectivo deste exercicio é entrar em contacto com as energias deste festival. Realizá-lo num bosque ou jardim, ou numa parte da casa em que se possa estar de alguma forma em contacto (escutar/sentir) com o mundo natural irá facilitar. É uma viajem com o objectivo de obter conhecimento e irá encontrar-se com a deusa Brigida. 

"Escolha um local onde se sinta confortável, seguro e bem recebido pelas energias/espiritos desse lugar. Feche os olhos e inicie o exercicio de respiração que usa habitualmente para meditar. Ouça o que se passa à sua volta. Quando se sentir pronto construa na sua mente uma floresta antiga. Uma vez construida, com tanto pormenor quanto desejar, visualise a formação de uma neblina entre as àrvores que avança até envolvê-lo completamente. Quando estiver completamente envolto nesta névoa imagine-se a dar um passo em frente.
Assim que dá um passo em frente a névoa dissipa-se e à sua frente encontra-se uma cabana de palha e madeira ou uma velha forja. Vê uma mulher a trabalhar com o fogo - é Brigida. Observe em silêncio o que ela está a fazer e quando ela terminar o seu trabalho virá ter consigo e sentar-se ao seu lado. Se ela não quizer falar primeiro, pergunte-lhe algo sobre o Imbolc. Deixe que ela o guie pelas respostas e que lhe mostre as energias.
Assim que deseje voltar visualize simplesmente a formação de névoa e dê um passo atrás. Antes de abrir os olhos, escute com atenção o que se passa à sua volta de forma a voltar completamente ao seu estado inicial."   

Adaptado de "Additional Meditation Exercices" da autoria de New Order of Druids
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Outras rodas III - A passagem das estações num mito Iroquês


   

                                   Glooskap by Sharon Matthews
                                                                     (http://www.sharonmatthews.ca)


Como Glooskap encontrou o Verão 



     Há muito tempo atrás, Glooskap vagueou muito para norte, até ao país do gelo, e sentindo-se cansado e com frio, procurou abrigo numa tenda onde morava um grande gigante – o gigante Inverno. Inverno recebeu o deus hospitaleiramente, encheu-lhe um cachimbo com tabaco e entreteve-o com encantadoras histórias do tempo ido enquanto ele fumava. Durante todo esse tempo, Inverno esteve a enfeitiçar Glooskap, pois, enquanto falava num tom monótono e entaramelado, provocava uma atmosfera enregelante que a princípio atordoou Glooskap e que depois o fez cair num sono profundo – a sonolência pesada da época invernal. Dormiu seis meses seguidos após que o feitiço de gelo se quebrou e Glooskap acordou. Tomou o rumo de volta a casa, em direcção ao sul e quanto mais a sul se encontrava, mais quente se sentia e as flores começavam a despontar à sua volta.

    A certa altura chegou a uma floresta vasta e sem trilhos onde encontrou muitas pequenas criaturas que dançavam debaixo de árvores primitivas. A rainha deste povo chamava-se Verão, uma criatura extreamente bela ainda que muito pequena. Glooskap tomou a pequena rainha na sua enorme mão e cortando um comprido laço a partir da pele de um alce, atou-o ao pequeno corpo de Verão. Depois começou a fugir, deixando a corda a rastejar livremente atrás de si.

    As pequenas criaturas, que eram os duendes da luz, vieram atrás dele em grande alarido puxando o laço freneticamente, mas à medida que Glooskap corria, a corda ia acabando e por mais que os duendes puxassem iam ficando sempre para trás.

    Mais uma vez Glooskap dirigiu-se a norte e chegou à tenda de Inverno. O gigante voltou a recebê-lo hospitaleiramente e mais uma vez lhe começou a contar as velhas histórias cujo encanto tanto fascinava Glooskap. Mas desta vez também Glooskap começou a falar. Verão estava deitada no seu peito e a sua força e calor imitiam um tal poder mágico que, aos poucos, Inverno começou a mostrar sinais de incómodo. O suor escorria abundantemente pela sua cara e, gradualmente, começou a derreter, tal como a sua casa. Depois, lentamente, a natureza começou a acordar, o canto dos pássaros começou a ouvir-se, a princípio baixinho, mas depois mais claro e alegre. Os rebentos verdes da relva nova começaram a aparecer e as folhas mortas do último Outono foram arrastadas para o rio pela neve que ia derretendo. Por fim, as fadas apareceram e Glooskap, deixando Verão com elas mais uma vez retomou o seu caminho rumo ao sul.


Fonte: SPENCE, Lewis, 1997, Guia Ilustrado de Mitologia Norte-Americana, Lisboa, Editorial Estampa

quarta-feira, 31 de outubro de 2012