A Senhora dos Cogumelos
Ideias para todos os que sabem que vivem entre a Lua e a Terra.
terça-feira, 9 de junho de 2015
Pecados Pagãos!? - Velas, Velinhas e muita Parafina
Ok!!! Vamos pôr a coisa nestes termos, toda a gente gosta de usar velas, nem que seja só num momento ou outro, e velas baratas dão imenso jeito. Tudo isso rima com parafina que é um derivado do petrólio o que não combina com ecologia. Vai daí eu que sou forreta e já me tentava conter com as velas descobri uma receita simples que apesar de não ser 100% eco já é alguma coisa.
Receita:
meio litro de óleo usado
25g de restos de vela (penso que ficará melhor se levar mais)
linha de algodão grossa
essência (opcional)
Aquecer o óleo até que os restos de vela derretam, verter a mistura em latas (salsicha, atum, patê), já com a linha lá dentro e deixar solidificar.
Resultou em 2 velas cremosas que duram e duram, mas ainda com algum cheiro a óleo pelo que decidi guardá-las para usar no exterior. O cheiro do óleo, deve desaparecer devido à estearina presente nos restos de vela, por isso para a próxima vou juntar mais restos de vela.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Do We Really Need the Moon? - BBC Documentary 2011
Para mim, ver este documentário é quase como ler um texto sagrado e como Elisabet Sahtouris postula, certamente que nenhum mal virá ao mundo se uma religião venerar o nosso planeta.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Depois de um longo silêncio
Isto ainda não acabou, este blog não está morto. Estou simplesmente num processo de aprendizagem interna. Na vida é sempre assim, "quando um burro fala, o outro baixa as orelhas" e eu estou de orelhas baixas a aprender. Tem sido terrivel, toda a maturidade que julgava ter parece ter desaparecido e de repente sou de novo adolescente. Grito, choro, esperneio e contradigo-me. Para o blog até tenho ideias mas não consigo escrever sobre isso. Primeiro preciso de estar em harmonia com o meu novo ser.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Meditação - Energias de Imbolc
O objectivo deste exercicio é entrar em contacto com as energias deste festival. Realizá-lo num bosque ou jardim, ou numa parte da casa em que se possa estar de alguma forma em contacto (escutar/sentir) com o mundo natural irá facilitar. É uma viajem com o objectivo de obter conhecimento e irá encontrar-se com a deusa Brigida.
"Escolha um local onde se sinta confortável, seguro e bem recebido pelas energias/espiritos desse lugar. Feche os olhos e inicie o exercicio de respiração que usa habitualmente para meditar. Ouça o que se passa à sua volta. Quando se sentir pronto construa na sua mente uma floresta antiga. Uma vez construida, com tanto pormenor quanto desejar, visualise a formação de uma neblina entre as àrvores que avança até envolvê-lo completamente. Quando estiver completamente envolto nesta névoa imagine-se a dar um passo em frente.
Assim que dá um passo em frente a névoa dissipa-se e à sua frente encontra-se uma cabana de palha e madeira ou uma velha forja. Vê uma mulher a trabalhar com o fogo - é Brigida. Observe em silêncio o que ela está a fazer e quando ela terminar o seu trabalho virá ter consigo e sentar-se ao seu lado. Se ela não quizer falar primeiro, pergunte-lhe algo sobre o Imbolc. Deixe que ela o guie pelas respostas e que lhe mostre as energias.
Assim que deseje voltar visualize simplesmente a formação de névoa e dê um passo atrás. Antes de abrir os olhos, escute com atenção o que se passa à sua volta de forma a voltar completamente ao seu estado inicial."
Adaptado de "Additional Meditation Exercices" da autoria de New Order of Druids
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Outras rodas III - A passagem das estações num mito Iroquês
Glooskap by Sharon Matthews
(http://www.sharonmatthews.ca)
Como Glooskap encontrou o Verão
Há muito tempo atrás, Glooskap vagueou muito para norte, até
ao país do gelo, e sentindo-se cansado e com frio, procurou abrigo numa tenda
onde morava um grande gigante – o gigante Inverno. Inverno recebeu o deus
hospitaleiramente, encheu-lhe um cachimbo com tabaco e entreteve-o com
encantadoras histórias do tempo ido enquanto ele fumava. Durante todo esse
tempo, Inverno esteve a enfeitiçar Glooskap, pois, enquanto falava num tom monótono
e entaramelado, provocava uma atmosfera enregelante que a princípio atordoou
Glooskap e que depois o fez cair num sono profundo – a sonolência pesada da
época invernal. Dormiu seis meses seguidos após que o feitiço de gelo se
quebrou e Glooskap acordou. Tomou o rumo de volta a casa, em direcção ao sul e
quanto mais a sul se encontrava, mais quente se sentia e as flores começavam a
despontar à sua volta.
A certa altura chegou a uma floresta vasta e sem trilhos
onde encontrou muitas pequenas criaturas que dançavam debaixo de árvores
primitivas. A rainha deste povo chamava-se Verão, uma criatura extreamente bela
ainda que muito pequena. Glooskap tomou a pequena rainha na sua enorme mão e
cortando um comprido laço a partir da pele de um alce, atou-o ao pequeno corpo
de Verão. Depois começou a fugir, deixando a corda a rastejar livremente atrás
de si.
As pequenas criaturas, que eram os duendes da luz, vieram atrás
dele em grande alarido puxando o laço freneticamente, mas à medida que Glooskap
corria, a corda ia acabando e por mais que os duendes puxassem iam ficando
sempre para trás.
Mais uma vez Glooskap dirigiu-se a norte e chegou à tenda de
Inverno. O gigante voltou a recebê-lo hospitaleiramente e mais uma vez lhe
começou a contar as velhas histórias cujo encanto tanto fascinava Glooskap. Mas
desta vez também Glooskap começou a falar. Verão estava deitada no seu peito e a
sua força e calor imitiam um tal poder mágico que, aos poucos, Inverno começou
a mostrar sinais de incómodo. O suor escorria abundantemente pela sua cara e,
gradualmente, começou a derreter, tal como a sua casa. Depois, lentamente, a
natureza começou a acordar, o canto dos pássaros começou a ouvir-se, a
princípio baixinho, mas depois mais claro e alegre. Os rebentos verdes da relva
nova começaram a aparecer e as folhas mortas do último Outono foram arrastadas
para o rio pela neve que ia derretendo. Por fim, as fadas apareceram e
Glooskap, deixando Verão com elas mais uma vez retomou o seu caminho rumo ao
sul.
Fonte: SPENCE, Lewis, 1997, Guia Ilustrado de Mitologia Norte-Americana, Lisboa, Editorial Estampa
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012
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